Seguir a tradição da família sempre esteve presente, mas as circunstâncias nos levaram a outros caminhos de trabalho. Mas um belo dia esses caminhos foram cortados e tivemos que sentar novamente para avaliar qual poderia ser nosso próximo passo. E então a ideia de recuperar o vinhedo que as gerações anteriores da minha família haviam mantido voltou. Ainda tínhamos a terra, o conhecimento e a tradição, mas precisávamos investir.
A primeira coisa, portanto, era ter um parceiro que nos apoiasse na concretização do investimento. E isso nos custou, mas nós encontramos. Depois disso, era hora de trabalhar. Uma das dificuldades de se ter uma vinha rentável é que é preciso ter paciência e ter um terreno adequado para o desenvolvimento da vinha. E embora o orçamento não fosse muito alto, não hesitamos em ter colaboradores importantes.
Por exemplo, uma das nossas necessidades era ter um abastecimento regular de água, para o que apostamos numa empresa especializada em Poços de trado Viana do Castelo. Antes de chegarmos lá, tivemos alguns encontros com outras empresas que nos ofereceram soluções mais baratas, mas sempre havia um ‘mas’. E precisávamos de um bom fluxo de água o ano todo. É por isso que optamos por um poço de trado, já que a experiência de outros empreendedores de vinhos na área havia sido positiva.
Claro que quando você entra em um setor como esse, você precisa de confiança, você precisa se cercar de profissionais, de empresas que sabem o que fazem. Não é o mesmo que abrir um bar. Com o arranque de uma vinha, o investimento inicial é considerável, mas tínhamos claro que era a única forma de o negócio ter hipóteses de prosperar. Por isso, optar por empresas como a empresa especializada em Poços Auger Viana do Castelo foi a decisão acertada.
No entanto, tínhamos um trunfo na manga: sabíamos que aquelas terras ofereciam vinhos deliciosos há muitas décadas e, seguindo a tradição, estávamos convencidos de que poderíamos criar uma segunda geração de vinhos de qualidade.